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Ana Paula Almeida

Em mês de atenção aos cuidados da saúde da mulher, o quanto você se cuida por inteiro?


Todo ano, no mês de outubro, o assunto câncer de mama e saúde da mulher fica em evidência nas mídias e podemos observar esse tema sendo tratado na TV, jornais, revistas e na internet. Os canais de comunicação trazem todo tipo de informação para o cuidado da saúde da mulher como um todo e principalmente na prevenção do câncer de mama. São matérias, camisetas, pins de metal laço e uma infinidade de informações a respeito do tema.


O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Em todo o mundo, o câncer de mama é o mais comum entre mulheres. No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de mama feminina, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil.

Por esse motivo, a prevenção e o diagnóstico precoce se tornam essenciais no combate a esta doença.


Prevenção

Mesmo que alguns fatores de risco não possam ser alterados, como histórico familiar ou alterações genéticas, ainda é possível tentar reduzir o risco de câncer de mama:

· Tenha uma dieta saudável

· Tenha uma rotina de exercícios

· Faça exames regularmente

· Se for mãe, amamente

· Mantenha um peso saudável

· Evite fumar

· Limite o consumo de álcool


Diagnóstico precoce

Quanto antes for descoberto o câncer, maior a chance de cura. Portanto, sempre que possível, faça acompanhamento com o médico que te atende e também:

· Faça regularmente o autoexame, se toque! Caso você ainda não saiba como fazer, clique aqui para ver um tutorial no youtube.

· Mulheres a partir dos 40 anos devem começar a fazer mamografias anualmente

A taxa de sobrevivência se o câncer for detectado no estágio inicial é de 98%, enquanto no estágio avançado é apenas de 27%.


Outubro Rosa – O que é?

O Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar toda a população, principalmente mulheres, sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Para isso, são realizadas campanhas em todo o mundo, onde monumentos e edifícios mudam de cor, e muitas empresas abraçam a causa utilizando uniformes comemorativos e distribuindo pins de laço do Outubro Rosa entre os colaboradores.

A ideia foi da Fundação Susan G. Komen for the Cure. O movimento começou em Nova York, em 1990, com a realização de uma corrida pela cura do câncer de mama. No evento, os participantes receberam um laço rosa, que se tornou símbolo da iniciativa.

Desde então, a campanha passou a ser realizada anualmente na cidade. O Outubro Rosa se espalhou em 1997 para outras localidades norte-americanas, com a adesão de várias entidades que passaram a fazer o trabalho de conscientização. Assim, os laços cor de rosa começaram a ser exibidos em vários locais.


Hoje, muitas empresas, instituições, ongs, escolas e outros grupos aderiram ao uso do pin laço durante todo o mês de outubro.


Nós produzimos pin de metal laço e temos sempre uma demanda crescente nessa época. A equipe da Criarte Design é formada em sua maioria por mulheres, todas mães, com uma vida corrida e cheia de cuidados com as pessoas ao nosso redor, e me peguei refletindo, ao olhar para todo esse movimento nesse mês no Outubro rosa o quanto nós, mulheres, nesse mundo tão acelerado, paramos de fato para olhar para nós mesmas e cuidar da nossa saúde de maneira global, procurando também cuidar do nosso equilíbrio emocional, além da saúde física.


Nesse mundo moderno que vivemos e após tantas conquistas para o universo feminino acabamos nos encontrando sobrecarregadas. Fomos adquirindo novos papeis e responsabilidades inseridos à nossa carga de atividades diárias. Com a demanda de trabalho tão maior, quantas vezes deixamos de lado o autocuidado pensando apenas no bem-estar do outro e nas demandas do nosso dia a dia? Sempre existe alguém ou algo mais importante para fazer e o mínimo cuidado que deveríamos nos oferecer é negligenciado, na frente estão os filhos, os companheiros ou companheiras, pais, pets, trabalho, a preocupação com as contas do dia a dia, e assim, numa lista infinita do cotidiano voltado para atender a demanda do outro vai nos consumindo, quando vemos estamos exaustas, sem cuidados, cansadas e muitas vezes mal-humoradas, sendo até cobradas por não encararmos a vida de forma mais leve inclusive por quem muitas vezes dedicamos nossa rotina diária.


Não estou aqui sugerindo que devemos deixar de cuidar de quem amamos, na verdade estar bem para cuidar dos nossos amores é de fato importante para nós, mas precisamos refletir o quanto é importante também olhar para as nossas necessidades físicas e emocionais. Encontrar um caminho para esse cuidado não é tão fácil quanto a gente gostaria, e muitas vezes parece impossível encaixar no nosso cotidiano mais alguma coisa, mas não podemos deixar isso continuar para sempre, levando a vida sem olhar para nós mesmas. Será que não está na hora de tentar mudar um pouco isso?


Que tal começar por olhar as suas demandas e ver se não consegue dividir algumas delas? Muitas vezes temos a pretensão de achar que somos a únicas que podemos fazer aquilo, mas será mesmo? Quantas vezes não permitimos que outras pessoas façam algo por nossos filhos achando que somente nós vamos fazer aquilo bem feito? Ou mesmo com nossos pais, que o irmão não vai dar conta? Somos também responsáveis pelo lugar onde nos encontramos e precisamos entender que o outro pode dividir conosco o peso do trabalho, e muitas vezes nós é que não permitimos.


Pedir ajuda pode ser outro desafio a ser superado. Educadas a acreditar que temos que dar conta de tudo, temos dificuldade em buscar auxílio. Que tal aproveitar esse momento para rever e refletir sobre suas demandas e ver como e para quem você pode pedir ajuda nas suas tarefas diárias? Com isso abrir um tempinho nos seus dias para cuidar de você? Esse cuidado pode vir de várias formas, incluir uma atividade física, tomar um café com uma amiga ou amigo, ler um livro, ouvir músicas, meditar... algo que te conecte com você mesma!


Não é fácil essa mudança, e muitas vezes a gente tenta e para, e tenta de novo e não dá certo, mas em algum momento flui. Se resgate e não se abandone, nunca!

Um abraço carinhoso!

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